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Foto do escritorEdu Brisa

Lá Vem a Estreia!

O Homem-Mega-Fone texto teatral de autoria de Edu Brisa, concebido no Seminário de Dramaturgia do Arena, sob a tutela do Mestre Chico de Assis no ano 2009, ganha agora em 2019 sua primeira Montagem.

Contemplado no EDITAL PROAC Nº 01/2018 – PRODUÇÃO DE ESPETÁCULO INÉDITO E TEMPORADA DE TEATRO;


Estreia 04 de Maio de 2019 na SEDE CTI - Rua Oti, 212 - Vila Ré - ZL de São Paulo. Às 20:00hs.

Este blog é um canal para que possamos compartilhar nossa investigação na criação de O HOMEM-MEGA-FONE. É o nosso caderno de trabalho.

Por Cris Camilo



Diário de Bordo “O Homem-Mega-Fone”

CTI – Cia Teatro da Investigação – Semana 5

(07 e 09 de Março/2019)

O tempo não corre, “avua” e assim seguimos por mais uma semana de buscas e descobertas, afinal de contas já temos uma data de pré-estreia, 04 de Maio. "Simbora", sem perca de tempo, que ainda temos muito por fazer, aprontar e descobrir.



Para começar esse relato, gostaria de dividir um pouco da rotina na “nossa casa”. Sim, a sede CTI é antes de mais nada, a nossa casa, nosso lugar, nosso ponto de apoio e aconchego. Como toda casa ela tem a nossa cara e exige alguns cuidados, seja na parte administrativa ou de organização. Na teoria cada um fica responsável por cuidar e organizar um espaço. Na prática, a correria do dia a dia nos faz pular os combinados e juntos vamos dando um jeito. No fim, tudo dá certo.


É lá, no nosso cantinho, que promovemos momentos especiais, seja no espaço de investigações e criações, seja na nossa cozinha - com almoços, jantares, lanches da tarde, sempre em volta da grande mesa de pallets. Seja na sala/biblioteca. A cada encontro, em cada cômodo ou no palco, temos a oportunidade de mais alguns momentos de reflexão. Assim vamos seguindo. De forma descontraída, nosso fazer se torna mais leve e prazeroso. Assuntos? Os mais diversos, processo de criação, acontecimentos diários, política, textos, editais, cronogramas ou simplesmente dividir a rotina e as peripécias da vida.

De volta aos trabalhos, ou melhor, trabalho não, essa palavra nos remete a algo difícil e até doloroso, e esse, definitivamente não é o caso, pelo contrário, aqui é pura diversão e alegria. Então, pra começar, retomamos a semana com os devidos alongamentos (para antes de mais nada acordar o corpo), seguido dos treinamentos e técnicas para ascender o corpo magnético. Esses treinamentos nos fortalece e potencializa o corpo para a “diversão”.

No desenrolar do fios, novas propostas foram surgindo, e o exercício com bastões virou cena. Experimentamos da cena 8 à 17. Por serem curtinhas foi possível alavancar parte do espetáculo em uma semana. Os desafiantes ganharam maior voz e corpo dentro da narrativa, assim como a mãe, o pai e O Homem-Mega-Fone.

As sucatas e os corpos percussivos começaram a surgir. Fortes, potentes e desafiadores. O direcionamento do preparador musical foi fundamental para isso. É extraordinário e fantástico ver o Alabê fazer surgir, em segundos, sons de um pneu, de um prato de alumínio, um latão de cerveja, de um tambor, de um martelo.

Por fim, finalizamos a semana com discussões a respeito do cenário. A Carol, nossa diretora, apontou que o carrinho de papelão poderia ser incorporado ao cenário, assim, por ser muito grande, ele não ficaria sobrando em cena, ocupando muito espaço e comprometendo a visão do público. Ele poderia ter uma nova função, se tornando um palco sobre o palco, uma nova possibilidade de ação para os personagens. Oportunizaria também um suporte de escalada para o topo do cenário, que é justamente o gabinete do vereador.

Por hora fechamos aqui, com milhões de ideias, pensamentos e interrogações.



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